MENU
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/3543/slider/562a627a9cdcac0d46cc68214d19e8c3.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/3543/slider/633321d5bdb05a7fb4d137c1ba2d9a1c.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/3543/slider/678502f918b7523480592fc0404f31fb.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/3543/slider/80851c8a73300184025d8b8b3b0dae2c.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/3543/slider/20b527369e4d8311908c0782eb7d9c18.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/3543/slider/dbc2829a32c79840417553acc3aaf975.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/3543/slider/514a243b5ba38e748fc9d58a488b65db.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/3543/slider/7ffc36c711d42912fc06295e05da2bb4.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/3543/slider/761f32f25002d95da9130806c5eb879d.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/3543/slider/0fd335992b4869713fb0df31c4b2a9cd.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/3543/slider/ccd189216095580aa1b2175a9c8ea0a1.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/3543/slider/b4df2af4ad38319f8ff4185cb5f8eb76.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/3543/slider/de2361e34137a6460e7bb394adc00d5a.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/3543/slider/60229fbf937eede6dfa18e5a8ec5f642.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/3543/slider/69b690f861d15d54ef6e6a194d0f7d80.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/3543/slider/76d7acf49acc76ef5019a58c6a23f6f5.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/3543/slider/bcedb0935ac754e1245dacfd16df6893.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/3543/slider/059100511c0c74f1d39cc87cf9c75853.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/3543/slider/df20d7304e5f83254f0c18602f67c998.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/3543/slider/9629c4732b7d0505a9839fcfd783b091.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/3543/slider/dad3fb0c87b190a44c321fd0c052ee2b.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/3543/slider/eafead4936644a59127dd91bd933d3af.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/3543/slider/19486d612b16e861d67f76f596928efe.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/3543/slider/d6de1dfd1bf2eac9e5c519329b1312a4.jpg
Hidrelétrica de Itaipu chega ao marco de 3,1 bilhões de MWh produzidos
Usina se consolida como “bateria natural” do sistema elétrico
Agência Brasil - Por Bruno de Freitas Moura
Publicado em 08/09/2025 15:18
Últimas Notícias
© Joédson Alves/Agência Brasil

A Usina Hidrelétrica de Itaipu, no Rio Paraná, alcançou a marca histórica de 3,1 bilhões de megawatts-hora (MWh) produzidos desde que entrou em operação em 1984. O marco foi atingido às 18h54 da última sexta-feira (5) e divulgado nesta segunda (8) pela Itaipu Binacional, empresa que opera a hidrelétrica.

Para se ter noção, a produção de 3,1 bilhões de MWh é suficiente para abastecer o mundo inteiro por 44 dias ou o Brasil por seis anos e um mês. Antes mesmo de chegar ao patamar de 3,1 bilhões de MWh, Itaipu já era a usina que mais produzia energia elétrica em todo o mundo.

Localizada exatamente na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, sendo o lado brasileiro na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, a usina é operada pela Itaipu Binacional, administrada igualmente pelos dois países.

De acordo com o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri, a quantidade alcançada vai além de uma estatística.

“É o reflexo de décadas de trabalho conjunto entre brasileiros e paraguaios, inovação tecnológica e compromisso com o desenvolvimento sustentável”, diz.

Curva de crescimento

A hidrelétrica começou a ser construída em 1973, passando a produzir energia nove anos depois. Um enorme reservatório no Rio Paraná supre a água que aciona as turbinas de Itaipu.

O primeiro bilhão de MWh foi atingido em 2001, período em que o Brasil enfrentava uma crise de racionamento de energia. Em agosto de 2012, a usina atingiu 2 bilhões de MWh. A marca de 3 bilhões foi batida em 10 de março de 2024.

Toda a produção do empreendimento é dividida igualmente entre o Brasil e o Paraguai, no entanto, de acordo com o tratado que rege a construção de Itaipu, o país que não consumir toda a energia gerada pode vendê-la para o parceiro estratégico.

Bateria natural

Atualmente, Itaipu responde por cerca de 9% do consumo de energia elétrica brasileiro. Mais do que simplesmente fornecer energia para o Sistema Interligado Nacional (SIN), a capacidade de geração faz a usina se comportar como uma bateria natural do sistema, ou seja, está sempre pronta para gerar energia quando demandada

Esse comportamento ganha importância à medida que se desenvolvem no Brasil fontes alternativas de energia, como a eólica e a solar, que têm como características ser intermitentes. A eólica, por exemplo, depende da quantidade de vento. A solar só fica disponível durante o dia.

Dessa forma, Itaipu é uma das principais forças da chamada rampa de consumo nos finais de tarde, quando hidrelétricas ─ que podem ter a produção controlada instantaneamente ─ são acionadas para manter o nível de produção e transmissão de energia no SIN.

Em algumas ocasiões, Itaipu contribui com até 30% do atendimento a essas rampas.

Para o diretor-técnico-executivo, Renato Sacramento, “mais importante que a produção em si, é o papel estratégico que hidrelétricas como Itaipu vêm desempenhando para garantir a confiabilidade e a segurança operacional de um sistema elétrico em que, a cada dia, mais fontes renováveis intermitentes entram em operação”.

Demanda paraguaia crescente

Historicamente, a quantidade de energia disponível para o lado paraguaio nunca foi totalmente consumida, e o excedente é sempre adquirido pelo Brasil. Há 40 anos, o Brasil consumia 95% do suprimento. Esse cenário seguiu trajetória de queda ao longo das décadas, de forma que em 2024, o Brasil consumia 69%; e o Paraguai, 31%.

O consumo crescente do Paraguai faz Itaipu Binacional projetar que, até 2035, não deve haver mais excedente.

A demanda paraguaia tem sido impulsionada pelo crescimento da economia; a presença crescente em solo paraguaio de data centers (servidores digitais que processam e armazenam dados), incluindo os de inteligência artificial (IA); e da atividade de mineração de criptomoedas – processo digital que depende de computadores potentes para criar e proteger as criptomoedas, com uso intensivo de energia.

Conforma adiantou a Agência Brasil, essa projeção faz com que Itaipu estude a construção de mais duas turbinas geradoras ─ atualmente são 20.

Outra frente de atuação de Itaipu é a geração de energia elétrica por fontes renováveis além da hidrelétrica. Um projeto já iniciado estuda transformar o leito do reservatório no Rio Paraná em um parque de usina solar, que pode até duplicar a capacidade de produção, hoje em 14 mil megawatts (MW). Há ainda desenvolvimento de energia proveniente do hidrogênio verde e biogás.

Em julho, a reportagem da Agência Brasil esteve em Foz do Iguaçu e conheceu os projetos

A usina passa por um processo de atualização tecnológica. O plano começou a ser executado em maio de 2022 e prevê 14 anos de implementação, com cerca de US$ 670 milhões em investimentos já contratados. Equipamentos eletromecânicos pesados, como turbinas, não estão incluídos no projeto pois, segundo Itaipu, estão em excelentes condições e longe do final da vida útil típica para esses tipos de componentes.

Fonte: Agência Brasil
Esta notícia foi publicada respeitando as políticas de reprodução da Agência Brasil.
Comentários